quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Aniversário do Blogue! 4º!!!











Já lá vão 4 anos de divulgação, partilha e reflexão. O tempo passa num ápice, num piscar de olhos.

Neste último ano, embora o número de publicações tenha diminuído, houve um acréscimo notório de visitantes e leitores assíduos de novos pontos do globo. Naturalmente Portugal está à frente nas estatística, seguido do Brasil e logo dos Estados Unidos. A Rússia vem bem mais atrás em 4º lugar, mas registe-se que muitos visitantes da Ucrânia passaram a fazer parte da família EVEA desde o princípio do ano de 2014 - a grande novidade do ano, a par de um aumento significativo de visitantes provenientes de território chinês, Polónia, Espanha, Turquia e República Checa; mantém-se a Alemanha em lugar de destaque (5º), seguido de França, Reino Unido, Itália, Suíça, Índia e depois já mais aleatoriamente México, Israel, Colômbia, Uruguai, países árabes a fazerem visitas pontuais, Filipinas, Canadá, Tailândia, etc. Como já tive oportunidade de dizer em posts correspondentes de  outros anos, o Blogger não dá muitas informações sobre os visitantes, apenas o país de origem e o número de visitas geral, não sendo possível quantificar quantas pessoas lêem certa mensagem.

O desafio do ano que passou foi encontrar o ponto de equilíbrio entre o ondular das tendências energéticas, que geralmente não mudam de mês para mês - e nunca restritos a algo estruturado e repetitivo - antes vão em ciclos fluídos pois, nesta era de Nova Energia, tudo pode virar, acelerar num instante ou manter-se estático (como sucedeu em Fevereiro); e entre a vontade que as pessoas têm de novidade-sabedoria, sendo que as "verdades" espirituais e os "mistérios"  já são os mesmos há éons, agora com mais abertura e facilidade na percepção do que É, e que É pura Consciência. A própria definição de Nova Energia ficará sempre incompleta e demodé, existe no momento, no Ponto de Presença, de permissão, na sintonia e sincronia plena. hoje é assim, amanhã será de outro modo qualquer.

Na prática, as actividades da Estrela da Vida vão desenvolver temas e tópicos ao longo do mês evoluindo para algo novo que surgirá no Texto do mês seguinte. Talvez por isso pareça que muitas vezes ficamos apenas pela introdução dos temas, mas o objectivo é poder desenvolvê-los e expandi-los nas diferentes sessões, eventos e workshops, numa abordagem mais próxima, personalizada, num fluir de energia mais rico e intenso.

Fizemos este passado ano uma renovação e alterámos o layout e design do blogue. Mais fresco e arejado. No entanto desapareceram algumas páginas do menu horizontal como vim a reparar apenas recentemente e para estar a página das Actividades disponível tive de substituir a entrada da Escola do Despertar!... Nuances do blogger que tem, sem dúvida, os seus desafios. Por alguma razão não é possível neste momento fazer comentários, embora as definições estejam correctas e abertas para comentários com moderação do administrador, pelo que sugiro que me enviem os comentários/sugestões por email.

A primeira panela de pressão (1) do ano explodiu ontem em Paris. 
Muitas mais haverá por aí prestes a entrar em ebulição. Após o aparecimento do gigantesco "buraco" / coronal hole no sol, aguardava-se grande movimentação... e entretanto houve tempestade geomagnética inesperada gerando auroras boreais nos polos (www.spaceweather.com). E um interessante alinhamento astrológico na lua cheia de Caranguejo coincidindo com a Epifania (noite de Reis) - vê aqui (usa o tradutor). Na passagem de ano as Três Marias de Órion alinharam-se com o centro de Sírius. E nada ficará como antes.
Então Paris... Tu que lês estas palavras sintonizaste-te imediatamente em compaixão, reconhecendo o jogo por detrás das acções, respiraste fundo enquanto reafirmavas o teu amor à liberdade e à vida?... Tristeza é natural, aquela repulsa instintiva também, mas espero que não te tenhas deixado ir na revolta e deitado lenha na fogueira desses vampiros de energia que andam por aí a gerar medo e confusão. Este ano tem como mote a Leveza, mas é preciso escolhê-la, acarinhá-la, vivê-la.

Nós estaremos por aqui a lembrar-te - se quiseres -, que és multidimensional, que podes experimentar todas essas realidades que mencionamos no texto de Janeiro em simultâneo e outras mais ainda (dos reinos astrais, dos reinos cristalinos, das realidades estelares, cósmicas...). Só que tens a possibilidade de assumir a tua mestria e permitir que toda essa energia passe por ti e apenas aquilo que escolhes conscientemente te pertence.

 E, claro, podes sempre ser a mudança que desejas ver no mundo (Mahatma Ghandi)...

Cometa Lovejoy 
beleza, brilho e radiância visíveis por estes dias

Gerald Rhemann on December 28, 2014, Farm Tivoli, Namibia,SW-Africa


Eu Sou

Patrícia 
    & muita Companhia

    da Plataforma Cristalina da Estrela da Vida


(1) referência ao texto do mês de Janeiro aqui

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

2015 e a Leveza - Reflexão do Mês de Janeiro


Janeiro
2015
Mês da Leveza
Graça e Fé
Energia e Consciência
Amor e Liberdade

E assim é.
Chegamos ao novo ano cheios de sonho e aspirações, mais uma vez aguardando um recomeçar. Claro que já sabemos como esse recomeçar depende apenas de nós, o que para uns é uma fatalidade desanimadora e para outros é motivo de perseverança e esperança.
Deixamos 2014 e, para muitos, com um suspiro de alívio. Foi um ano desafiante, revolvendo as entranhas, o ano de assumir em integridade as escolhas, de experimentação de novas soluções como também de tentar voltar a antigas distracções só para descobrir que tal é doloroso e pouco produtivo. Não por acaso “Suavidade no Caos”, a reflexão o mês de Outubro de 2012[1] foi dos textos mais procurado e lido no nosso blog da Estrela da Vida: o caos exterior instalou-se um pouco por todo o lado e quase ressurgiu na vida dos Seres em despertar, que se deixaram arrastar para a distracção ou zona de conforto.
Volver ao passado já não é viável, i.e., procurar soluções com os atributos passados. Estamos na Era da Nova Energia e esta existe apenas no Presente. A Nova Energia vem servir aqueles que se abrem a viver em sintonia com o seu propósito mais elevado, que assumem a sua soberania, as suas responsabilidades e dons criativos e criadores. Há sempre transição; esta pode ser longa ou mais curta dependendo da força da tua resolução e determinação. Quem se deixa estar no “viver um bocadinho melhor”, “vamos indo e vamos vendo”, terá sempre essa longa transição com um espicaçar constante para dar o Grande Salto. Reconheço a complexidade desta viagem de Consciência, uma vez que uns aspectos são plenamente resolutos e empenhados, enquanto outros aguardam na sombras para ver sucesso dos outros, para ter validações exteriores, ou agarrados a medos profundos e insuspeitos à parte consciente do Ser. Exige perseverança, confiança e esperança. E raízes[2].


Este ano voltei a falar de Fé.
“Ó vós homens de pouca fé!…” (Jesus no Evangelho segundo S. Mateus 8:26) revela-se novamente apropriado.
Vê-se, sente-se, cheira-se a frustração e depressão de muitos que ansiavam por se tornar Midas, transformando em ouro tudo o que tocavam, Peter Pans na juventude eterna, santos curadores medievais em roupas new age, atlantes reaparecidos só porque fizeram um curso disto ou daquilo, renascendo em extraterrestres de cabelos louros e olhos azuis a ser levados para longe – ou melhor levando para longe toda a dor e sofrimento deste mundo -, algo que Ooops! ainda não aconteceu. Em suma, ainda a energia de S. Tomé que precisava de ver/tocar para crer, a ilusão que a evolução espiritual, que a ascensão traz prémios materiais…

Confiar na sabedoria divina é uma graça. Na sabedoria de quem? Na tua, se estás a viver essa infusão e integração de humano-divino. Em último caso, na sabedoria da tua Alma, do teu Eu Superior se ainda precisas de te projectar em algo exterior.
E já vamos na fase em que é importante ir além do confiar. Confiar pode tornar-se algo da mente: “preciso de confiar e dizer que confio”… é hora de fazer a escolha de um voto de confiança pleno e dar o dito Salto. Aqui vem logo uma mistura de sentimentos: “isso de fé não é voltar ao passado, a colocar poder em algo fora de nós?” Really? Tu tinhas fé no passado? Fé plena e absoluta no Divino? E deixaste de ter? ou nunca tiveste? Se tinhas fé, nunca deixaste de ter, passaste quando muito a começar a confiar também no teu Eu Humano em Despertar e Integração. E o que é confiar no Bem Supremo ou que tudo é para a tua iluminação? Não é fé no desconhecido?...
Já devo ter dito e escrito que sempre me fez impressão aquelas pessoas que se dizem muito religiosas mas na prática não têm fé, não acreditam no que é invisível e não provado cientificamente, na manifestação de energia, em milagres, em Seres de Luz, em vida para além da morte, etc: apego à forma e ao parecer, absorção na consciência grupal, rituais de validação nas práticas religiosas…

No encontro do passado dia 30 de Dezembro, na revisão das energias de 2014 e preparação energética para 2015, viajamos até eventos semelhantes nos anos anteriores e não foi difícil concluir que os desejos e intenções do Eu Humano se vão mantendo e há uma “eterna” busca de perfeição na realização desses sonhos. E uma aura de frustração chegou à sala ao olhar para o ano de 2014. ;) Por outro lado, sentindo da perspectiva do Humano-Divino em fusão passou-se para algo difícil de definir que se tem manifestado nestes anos e, em particular, no ano ido de 2014: o despertar de consciência, mais clareza, mais percepção e entendimento do que todas essas experiências nos têm trazido, essa confiança-aceitação de que algo se desvela e revela. Da perspectiva do Eu Divino tudo é mais claro: Tudo vai bem na Criação! Sem julgamento, sem tempo, sem metas. Tudo tem o seu sentido, o seu significado implícito.

Então, 2015?…
Se tens seguido estes textos e outros autores nesta visão multidimensional, sabes que há diversas realidades a manifestarem-se em simultâneo no planeta Terra.
Numa vive-se o destapar da panela de pressão e tudo está a explodir e a rebentar pela cozinha, sujidade no chão, tectos e paredes, ferimentos graves e até mortos, com muito drama, caos, energia de vítima, sofrimento, perda, escassez. Para quem vive nessa realidade, parece que todos estes acidentes ou actos propositados (pois aí há muita teoria de conspiração) são sem sentido, há um vazio, ou então é Deus a castigar e a chamar a alinhar com a verdade que a religião lhe depreende seja a bem ou a mal. Nós sabemos que há uma outra perspectiva e que terá sempre a ver com o despertar para a compaixão e amor-próprio, para resolução dessas energias em desequilíbrio nas suas diferentes formas de manifestação.


Noutra realidade vive-se a grande Transição. Tudo está em transformação. E aqui há várias etapas que se desdobram em várias realidades. Deixa-se de estar confortável na casa velha e começa-se a limpeza das prateleiras, mudanças na decoração a tentar retomar o gosto pela velha zona de conforto, o que parece só suceder por breves instantes. Vai-se mais além e começa o despojar das gavetas e dos armários, repara-se no ar passadista das roupas, livros, bibelots, limpam-se as aranheiras que nem se viam antes, o mofo e bolor dos cantos, e lixo a brotar do sótão de modo infindável. À última, parece sem solução e só se sonha em recomeçar de novo, noutro sítio, num novo filme, está-se cansado e exaurido de tanta mudança e limpeza e dá vontade de desistir. É quando um dia se acorda de manhã e um raio de luz entra por entre as frinchas da janela, gerando um arco-íris a refractar-se na parede do quarto, a dar um cheirinho de magia e fantasia a lembrar o sonho na Nova Terra ou numa plataforma cristalina. E, de repente, está-se bem nessa nova versão reciclada: paz interior, confiança no dia nascente, um sinalzinho de que se vai conseguir, conseguir chegar ao ponto onde se sente que não há nada a conseguir.
Até que, no dia seguinte, a casa reciclada parece velha outra vez, a precisar de obras e recomeça a nova metamorfose, a qual agora é feita com consciência renovada e comandando as energias, experimentando as novas ferramentas, permitindo que tudo se coloque ao serviço, já não insistindo em seguir formulários rígidos, mas deixando essa Alma, esse Eu divino virem dar um toque multidimensional na nova transição – a ver se funciona melhor. E funciona. Da vez seguinte que o caos se instala, já se respira fundo, já se relaxa e há permissão para que tudo se desenrole para o nosso Bem Supremo, na certeza que tudo tem a ver com a Iluminação, que entretanto começamos a ansiar.

Há ainda outra realidade. Já se passou a Transição. Está-se na fase de Assumir o Ser. Aqui o cenário já não é o mais importante. Onde quer que se esteja e como se esteja exteriormente, a estabilidade interior, a Consciência implícita em cada respirar cria uma experiência em Ahmyo, estado de Graça, abundância e compaixão. Vive-se em Kharisma pela expressão de kaiko, paixão de Ser[3]. Assume-se a integração da Mestria e Soberania. Assume-se o Corpo de Luz e a vivência multidimensional. O Eu Sou o que Eu Sou deixa de ser um conceito abstracto, o Eu Existo finalmente faz sentido e transfigura a realidade a cada respiração consciente, sempre em sintonia com o Centro do Ser.
Qual é a tua escolha para 2015?

O Novo Ano, ano 3 da Nova Era, para os seres em transição nas suas várias etapas e para os mestres emergentes, i.e., os nossos caros leitores ;), pode revelar-se bem mais fácil que para a maioria se seguirem o ponto de confiança-fé. Leveza – Graça – Ahmyo é o mote, mas claro que Leveza (e os demais) implica passar aquela fase da casa velha e carunchosa sob as aparências de éden. Aliás, é mesmo deixar de vez as aparências, ou assumi-las como um Acto de Consciência. Leveza implica transparência na personalidade e psique, no campo áurico, no campo electromagnético. Leveza implica Clareza de escolhas, assumindo a responsabilidade pela realidade manifestada. Leveza implica assim a varredura final pelos grãos de pó da casa renovada que possam vir de algum objecto/aspecto transferido por automatismo: não mais energia de vítima e do feeding pois o que se almeja é a soberania.

Vejamos que, nesta realidade, já se está além de viver nos condicionamentos das circunstâncias do momento, das fatalidades do destino imposto socialmente, já se declarou e proclamou um “Basta” até com alguma pompa e circunstância – despojada e desapegada, verde e ecológica, claro ;) - à consciência de massas e, do ponto de vista pelo menos das intenções, também um “Basta” ao viver da energia dos outros, ao viver em amor-próprio, em gestão de afectos com vontade de equilíbrio. O que importa ainda é a abertura total à Consciência para clarificar todo e qualquer aspecto escondido, tipo subconsciente ou do inconsciente da mente humana e multidimensional, em específico as formas subtis e camufladas de energia de vítima e de feeding. Numa conversa, gostar de ter sempre a última palavra, de opinar sobre o que tens de fazer sem teres perguntado ou pedido ajuda, apresentar os outros (do trabalho/família/amigos/inimigos, etc) como a justificação para adiar avançar na via espiritual (muito menos na Iluminação), sobranceria justiceira/arrogância espiritual/radicalismo “luminoso” ou ecológico, querer curar ou remendar a si mesmo ou aos outros, usar citações descaradamente sem referir o autor ou viver na pirataria virtual que a internet possibilita e aparentemente facilita (esta é desafiante) não respeitando as contrapartidas energéticas a que o/s autor/es têm direito, e por aí fora. Pequeninas coisas que fazem a diferença. Verdade.
É como a forma de encarar o dinheiro. Na prática é energia, mas a forma de energia que se tem medo de usar. É muito interessante observar como a Reforma Protestante libertou os povos da Europa central e do norte desse anátema do dinheiro e como, após tantos séculos, se mantém no subconsciente colectivo dos países do sul da Europa, e sob a sua influência, algo escondido, que tem de “ser por portas travessas”, que implica luta e artimanha, subjacente a noções de pecado, restrições, hipnose tão entranhadas que as pessoas ficam com dificuldade em discernir o que é real, certo, verdade e acabam por considerar ser mais fácil ir na onda geral. Olha o caso de Portugal dos últimos cem anos, para não ir mais longe: país do chico-espertismo, de desenvencilhar tudo à última, de contornar os obstáculos e as regras para no final ter resultado, isto por se reverenciar a hierarquia dos senhores, dos doutores e engenheiros, com quem convém parecer a todo o custo, nem que seja necessário falar com aquele conhecido bem colocado e ficar-lhe a dever uns favores, a alma e a honra. Numa fase, pareceu que a imobilidade estática, o guardar o dinheiro nos cofres e o fechar das portas iria manter a casa segura, depois abriram-se as portas a todos e a qualquer um sem olhar ao bem comum e quem chegou primeiro ou tinha mais força, ficou com o que encontrou, muitas vezes sem dizer a ninguém. Agora tudo vai colapsando e o sistema vai ter de se reinventar, pois essa Casa já vendeu os móveis, as pratas e as tapeçarias que ainda sobravam de outros tempos e das ex-colónias e agora está a ver se vende os estuques e os ferros forjados das varandas e portas, que os cobres já foram roubados. Uff!
Vives a energia monetária com consciência? Consciência precisa-se. A tua. A minha. Um novo quantum de potenciais de nova energia para gerar soluções diferentes e a reflectir o novo sentir. Será ao mudar individualmente a nossa forma de encarar a energia monetária, que se imprime e imprimirá um novo paradigma na consciência grupal e nacional. Será quando tudo o que forma e expressa a nossa vida quotidiana tiver essa consciência que espelha o centro do Ser e aí está o busílis da questão: és um consumidor consciente, aquilo que adquires – comida, roupas, cosmética, transporte, objectos domésticos, de entretenimento, de trabalho – reflecte uma energia de frequência elevada, limpa e transparente? Ou advém da densidade, do caos exterior, de abusos de uns a explorar outros lá nos confins do Terceiro Mundo para lucros de outros com ou sem compaixão, sem sustentabilidade de recursos e meios? Bem sei que é mais fácil não querer saber. Mas depois o que comes, o que vestes, o que usas tem impregnado essa energia baixinha e é veículo de perpetuar abusos, feedings, e velha energia. É o que está no teu campo electromagnético.
Ao reflectir sobre este ponto, recordei a minha viagem ao Egipto aqui há uns anos, ainda no tempo do Mubarak, e um episódio que para mim foi marcante. Após uma manhã magnífica na pirâmide de Djoser, o autocarro turístico pára numa fábrica de tapetes, num interligar das visitas culturais com os souvenirs e oportunidades exóticas a impingir ao turista ocidentalizado (incluindo japonês, coreano e agora chinês ou indiano). Senti de imediato revolverem-se as entranhas ao ver crianças de 4-6 anos sentadas no chão nos teares, por terem os dedos pequeninos para os trabalhos mais delicados, foi a explicação. Na altura ainda não navegava nesta onda de consciência espiritual mas tinha as minhas posições bem vincadas: aquelas crianças deviam estar na escola ou a brincar. Fiz cara fria, pois o frio gélido do vírus respirava-se ali ;), fiz “aqueles olhos” que eu cá sei fazer ;) e recusei-me a comprar. As minhas amigas pelo contrário consideraram que estavam a contribuir para que as crianças tivessem um extra de dinheiro na família, por mais condenável que o trabalho infantil fosse e que se não fossem os turistas a situação seria bem pior. Certo e errado na mesma situação. Talvez o dinheiro fosse usado na alimentação e higiene, talvez fosse para o pai ir fumar xixa ou ver a dança do ventre. Que energia teria o tapete na minha casa? Claro que eu vivendo como um Mestre, transmutaria naturalmente essa energia em alta frequência, a radiância do Eu Sou proporcionaria consciência de abundância e impregnaria o espaço, objecto, campo electromagnético de novos potenciais. O que faria hoje de diferente? Compaixão. E tu, tens essa consciência transmutadora e eficaz – de facto – quando compras aquela peça que vem lá do Bangladesh ou da Etiópia (a nova China e nova Índia)? Hummm… espero que sim.
Há certas questões que terão de ser revisitadas no que toca a energia: quantidade e qualidade, por exemplo. A ideia de que comprar barato permite trazer mais coisas por vezes esvai-se quando um item de qualidade (energética) dá a mesma – ou mais – satisfação. É sabido que roupas de qualidade duram anos e as versões de moda do momento são quase para usar e deitar fora… pouco ecológico mas a permitir uma aparência trendy e renovada. Claro que qualidade energética não está ligada a preço alto, embora se verifique que produtos biológicos e “verdes”, de energias limpas, muitas vezes implicam na sua produção e distribuição custos mais elevados por o sistema estar dominado por grandes companhias monopolistas. Procura sentir a energia dos objectos que consomes e compras. Uma visita a um mercado ou feira é muito diferente de ir ao supermercado, mas mesmo aí é possível ter experiências interessantes ao passar nos diversos corredores e verificar como alguns não têm vida, como outros apresentam uma energia sedutora ligada ao vírus, outros uma energia confusa e que aos mais sensíveis dará náuseas ou dor de cabeça, outros uma energia mais saudável e com certo gradiente de energia vital, geralmente a parte das frutas e legumes, dos livros… Procura saber a origem dos produtos: na prática se já teve de correr meio mundo para chegar até ti, a percentagem de energia vital já deve vir alterada não? Se o campo aúrico dos humanos se altera em viagens de avião (e barco) de médias e longas distâncias, também os produtos alimentícios, mesmo que os animais ainda venham vivos, a fruta, etc, quanto mais se vem em arcas frigoríficas. Falamos nisto, para que reflictas nesse ponto da qualidade energética dos que ingeres e por aí fora.


Mais. Há ainda a noção de pecado e errado em muito pensamento no que toca aos bens materiais-vivência espiritual e aos bens espirituais- contrapartida material. Como se os bens espirituais não fossem a maior riqueza que alguém pudesse encontrar! Não digo adquirir, pois tal não é possível – tentou-se na Idade Média pelas Indulgências, mas tal era só para enganar tolos. Cada um faz o percurso por si, ao ritmo da sua abertura e permissão, pode adquirir livros e cursos para clareza e entendimento, ir a consultas e palestras, sintonizações e activações mil, no entanto a percepção e consciência terão sempre de brotar dentro de si e tal, às vezes, leva vidas e vidas. 

Há ainda a noção de pecado e errado em muito pensamento no que toca aos bens materiais-vivência espiritual e aos bens espirituais- contrapartida material. Como se os bens espirituais não fossem a maior riqueza que alguém pudesse encontrar! Não digo adquirir, pois tal não é possível – tentou-se na Idade Média pelas Indulgências, mas tal era só para enganar tolos. Cada um faz o percurso por si, ao ritmo da sua abertura e permissão, pode adquirir livros e cursos para clareza e entendimento, ir a consultas e palestras, sintonizações e activações mil, no entanto a percepção e consciência terão sempre de brotar dentro de si e tal, às vezes, leva vidas e vidas.
Neste ponto, falo também da dificuldade que muitos têm de valorizar os ensinamentos, a facilitação, a partilha espiritual com contrapartida monetária no justo valor de quem a oferece… se é tudo energia?! E esse ponto do justo e equilíbrio vem da sintonia com que cada um tem; alguém com energia de vítima e que ache que vai ser enganado, que é a sua sina, mais cedo ou mais tarde o será; alguém que confia e honra o investimento energético, na certeza que terá retorno de alguma forma, é abertura para a as maiores bênçãos. Eu ofereço sempre facilidades de pagamento, nem que seja a 5€ por mês, se a pessoa quer mesmo, se considera mesmo importante para o seu percurso o nosso contacto. Conto muitas vezes o caso de uma senhora que pagou um curso assim durante meses e nunca deixou que eu desse tudo como concluído sem o estar e alcançou de seguida, passo a passo, todas as oportunidades que sonhou numa fase em que tudo perdera e estava a recomeçar – foi a sua abertura, a sua vontade, a sua clareza e determinação, a sua entrega e transparência. Muitos pensam que pagam e tal implica logo a “cura” e solução imediata dos seus problemas… a resposta vem à medida da consciência de cada um. Integridade. E no que toca aos bens espirituais mais importante ainda. Na Clínica da Abundância[4], Adamus conta uma série de casos de empréstimos a alunos e eu só me pude rir ao ver ali muitas das situações que se passaram comigo ao longo destes anos (mais de descontos interessantes). Por isso tenho valores fixos, nunca optei pela via do donativo voluntário nas actividades (mas sou sempre aberta a bênçãos extra!), pois lembro sempre um professor que contava como fazia isso e, no final, chegava à caixa e estava praticamente vazia - energy feeding -, nem dava para pagar as despesas do espaço, da electricidade e da água, quanto mais a valorização do trabalho e esforço despendido. Tal requer consciência e respeito pelo outro.

Bem, isto tudo para introduzir a consciência monetária renovada como sendo algo vital nos tempos vindouros, para ir além dos sonhos de abundância, para desbloquear os registos de escassez, mais importante ainda para permitir que toda a energia em ti/mim esteja em movimento, de portas abertas para que toda a energia venha servir e expressar-se da forma mais apropriada[5].



2014.12.24 – Nuvens estratosféricas polares
Voltando a 2015. Tendências gerais? Mercúrio fica retrógrado já em fins de Janeiro… Ooops! again! E já se sabe que tal vem mexer na panela de pressão, abanar as paredes de papel e os alicerces de barro, destapar as covas onde se enterraram as sombras emocionais e mentais, medos e bloqueios que não interessavam no momento. Podes sempre fazer o tal voto de confiança-fé e atravessar esse período como um mestre.
Haverá novamente uma série de eclipses lunares e solares, uns alinhamentos astrológicos de excepção que marcarão os novos impulsos de abertura e renovação individual e planetária. Nuvens mágicas e fenómenos “geográficos”. A Terra sacudir-se-á, cuspirá fogo, inundar-se-á, enterrar-se-á em neve, areia, lama ou cinzas, mas tu sabes que é essa transição e transformação em curso e que, sendo tudo para o teu bem supremo e iluminação, estarás sempre no sítio certo na hora certa. Mais uma vez, o resultado dependerá sempre das tuas escolhas.

Assiste-se já neste princípio de ano a uma janela de oportunidade de integração de aspectos interdimensionais como nunca antes. Os véus ilusórios da separação de tempo e espaço dissolvem-se e permitem o resgate amoroso e compassivo dos fragmentos esquecidos, amputados, torturados ou soltos “ao vento” voluntariamente ou por imposição alheia, seja nos reinos astrais, seja noutras realidades estelares. As vozes do teu passado retornam, as vozes do futuro parecem apresentar-se, mas é tudo uma questão de percepção na vivência multidimensional que o mestre viajante no tempo começa a permitir-se sentir e tomar consciência. Novos códigos de Luz ressoam na frequência do ADN e despoletam novos potenciais e dons “adormecidos”. A chuva solar e cósmica manter-se-à. Expansão Multidimensional…

Foto Katy Speelman – National Science Foundation 2011
A energia da Mãe Divina está mais à superfície, mais radiante nesta realidade física do que há memória. A energia presente do Pai intui-se de um modo novo na nossa percepção e livre do enclausuramento de éons numa visão patriarcal limitada e limitadora. Relendo o texto de Dezembro de 2013 e tendo sentido toda a abertura alquímica e infusão de consciência pura divina em Dezembro de 2014, só podemos mesmo dizer que tudo no universo é perfeito[6]. Ano 8… potencial de expansão de potenciais pelo infinito… ir além do karma (individual, familiar, planetário) e da lei da causa-efeito.
Liberdade.
Liberdade de consciência. Liberdade de Ser. Liberdade energética.
Quanto mais elevas a tua frequência e, assim, te abres à consciência, os reinos cristalinos ficam mais próximos, a criatividade e dons da Nova Terra ficam à distância duma respiração consciente. Quanto mais vives em permissão quântica, em liberdade de seres e receberes a energia que está ao teu dispor, mais simples se torna este humano quotidiano.
Quanto mais te empenhas e entregas a essa integração de todas as partes do Ser, quanto mais infundes de Consciência tudo o que existe na tua vida, estás a abrir-te a que 2015 seja um ano especial de manifestação e expressão das dádivas da Alma, do Corpo de Luz.

Esta é a vida das vidas. Este pode ser o ano dos anos.
Honra o teu ritmo, o teu passado, o teu futuro através do teu presente.
Confia no eu humano, tem fé no eu divino e permite que se fundam num só.
Ama-te e permite-te saborear as belezas deste mundo. O amor é a frequência mais elevada, podes saborear tudo nessa consciência alquímica e transmutadora de Ser ;) permitindo-te criar uma realidade leve, livre e transparente que se torne paradigma para um planeta mais leve, livre e transparente de condicionamentos oportunistas, momentâneos, sem olhar ao bem comum. Em Amor.
Adeus ao vírus de consciência e a viver da energia dos outros!
Saudando a soberania e a nova Terra!


Eu Sou

Patrícia & Cª
Na Estrela da Vida Estrela da Aurora
e nos reinos cristalinos

2015.01.01



[2] Ver Reflexão do Mês de Outubro de 2014: Mês Zero – Escolhas e Raízes.
[3] Termos apresentados por Adamus Saint-Germain nos Shoud do Círculo Carmesim. Ver em www.crimsoncircle.com (em várias línguas).
[4] Já viste a Clinica da Abundância de Adamus, já leste a tradução pelo menos? www.crimsoncircle.com e no youtube facilmente encontrável.
[5] Patricia Aburdene tem um texto introdutório ao tema na Shaumbra Magazine de Janeiro de 2015, vale a pena espreitar.
[6] Vê a página com a lista de Reflexões do Mês no blogue da Estrela da Vida.




 PDF para imprimir ou download: https://pt.scribd.com/doc/251465339/2015-01-EVEA-Reflexao-Do-Mes-Patricia-Almeida


Podes divulgar este texto desde que mantenhas a referência ao autor ©Patrícia Almeida, ao blog estreladavida.estreladaaurora.blogspot.com e sites www.aureasoulbreath.com e www.osilenciodamontanha.com




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