2017
Aqui estamos nós no
ano do Novo, novo, novo.
Há algo de
assustador no ar, pois tanto novo já sabemos que implica a libertação e
transmutação de tanto velho, velho, velho. E algo que se tornou evidente ao
longo de 2016 - ao reflectir sobre o fim de ciclo nesse potencial numerológico,
astrológico, etc e tal desse fim de ciclos de 9 e 36 anos - foi esse persistir
de velhos padrões bem camuflados à nossa percepção, outros tantos a resistir na
zona de conforto, que parecia desdobrar-se criativamente em situações diversas.
Ah, os aspectos cinzentos conseguem ser bem criativos, nas suas jogadas de
controle e resistência, sempre a criar magníficas distracções!
Ano 5 da Nova Era de
Consciência. Uau! 2012 já foi há 5 anos!!! Tem sido uma montanha russa daquelas
com subidas e descidas em alturas e velocidades vertiginosas, espirais
inusitadas, viragens bruscas de tirar o fôlego num susto, numa escalada de
adrenalina, num salto de admiração prazeiroso, e por vezes tudo em simultâneo.
Manter o foco, as raízes, quase se tornou em si uma aventura tal a confusão
geral. E se conseguimos lidar com a nossa montanha russa, a dos Outros é que
levou muitos à sensação de exaustão e desespero até. Muitos questionaram se
valia a pena seguir nesse Despertar de Consciência, se não seria melhor
amortecer tanta sensação e energia com umas braçadas na velha matrix. Mas muitos
persistiram e persistem no sonho e algo dentro de si anuncia esse Novo como
cada vez próximo. 2017 (2+0+1+7=1) ano 1 na numerologia e o novo ciclo
emergente a par de ano 5 da Nova Era Eu Sou, 5 do Humano integral, da harmonia
suprema, do equilíbrio entre Yin e yang, da divindade na matéria, do 5º
elemento – o éter…
Há muito que não
escrevíamos um texto do mês, temos feito as observações e síntese no decurso
das nossas actividades, mas esta partilha no início de ano é apropriada.
Há muitas linhas de tempo disponíveis no momento. Há muitas
plataformas de experimentação. Aquela onde a maioria das pessoas parece estar
sintonizada é da manipulação e controle por parte de certas elites, com
interferências de grupos de origens duvidosas (lê nas entrelinhas), qual sonho
mau que se mantém vivo pelo alimentar da energia de medo/insegurança, na
incredulidade do reacender dos fantasmas do passado mais recente, tipo 2ª G. M.
ou no subconsciente mais tipo apocalipse de finais da Atlântida. Nessa linha de
tempo há muito pouco de natural e espontâneo - tudo parece provir de esquemas e
conspirações, de actos incompreensíveis de ignorância, irresponsabilidade,
miopia político-económica-social, deturpação de informação, engenharia
climática, sismológica, cibernética, computorização radical e inteligência
artificial a caminho qual filme sci-fi. Mas há outras linhas de tempo que
despontam num reclamar de liberdade e solidariedade, de uma outra visão da
gestão de recursos, de sustentabilidade, de equilíbrio criativo, um renovado
respeito pela natureza e o lugar do homem no mundo, uma visão mais xamânica e
intuitiva da vida como vemos no movimento em torno do que simboliza Standing
Rock e a defesa da Água, nessa convergência de outra linha de tempo paralela
dos movimentos New Age, dos adeptos da vida saudável, Greenpeace, Yoga fans,
outdoors life, etc; ou na convergência de uma linha de tempo de defesa dos
direitos humanos, da valorização dos princípios universais numa perspectiva
cultural e artística das correntes intelectuais e/ou vanguardistas; ou na
convergência dessa realidade paralela da via iniciática, hermética, dos
mistérios, da espiritualidade e Consciência ou muitas outras mais. E as realidades do que chamamos de mundo
onírico, como se pertencesse a algo irreal e de imaginação?... sim, um mundo
infindável de linhas de tempo, de dimensões, de plataformas experienciais,
pessoais e, grupais, colectivas em convergência…
Um dos pontos de viragem ocorreu em inícios de Novembro coincidindo
com as eleições norte-americanas com um efeito de boom quasi nuclear nos níveis
de equilíbrio, confiança e esperança ao nível da consciência de massas. Expôs-se
o vírus de consciência e o apontar de luz a tanta sombra não é bonito, não,
tanto feeding, tanto viver da energia dos outros camuflado… tanta energia de
poder ainda por aqui. O que veio revelar para muitos é o ponto de separação do
velho e do novo quasi num caminho sem retorno, no que significa de comprometimento
com princípios e valores de que uma percentagem da população - por mais ínfima
que pareça - não prescinde.
Nós estamos aí. Somos parte dessa porção mínima de pessoas que ama
a integridade e liberdade, a transparência e o respeito mútuo não como conceitos
abstractos mas modo de Ser e expressar Vida. Há centenas de milhares de pessoas
cujo compromisso é consigo mesmo, com a sua verdade interna, com a integração
do divino, a abertura a essa sensorialidade expandida de ser em outras
dimensões, outras realidades. Para nós, 2017 será um ano de bênçãos,
criatividade, radiância.
(e não há motivos para que 2016 não o ter sido já! Mas uma nébula
teve tendência para aparecer de tempos a tempos e misturar percepções, houve
ainda muita interacção com a consciência de massas e com linhas de tempo do
passado, que tornaram muita bagagem ‘nossa’).
Introduzo aqui esse
lembrete de que a identificação com as questões do mainstream, de confusão,
crise após crise, deturpação, escassez, energia de poder seja qual for a forma
como se revelem estará a bloquear ou a diminuir o ponto de
captação/vivência/experiência nessas realidades paralelas, muitas vezes mais
subtis, muitas vezes que tocamos apenas ainda pontual ou temporariamente. Daí
uma das palavras-chave para 2017 ser Ponderação – a par de Convergência e
Radiância. Ponderação é esse respirar consciente, é o estar nesse Ponto de
Presença, nesse Ponto Neutro desde o qual observamos a realidade, com o
distanciamento necessário para fazer as nossas escolhas. É o estar em acção em
vez de reacção. É o ter raízes e alicerces fortes mas flexíveis em vez de ir no
redemoinho do temporal. É o ser criador em vez de sobrevivente (por mais
criativo que o sobrevivente possa ser…). É o permitir que as energias nos
sirvam em vez de nos atolarmos nelas. Ponderação. É o viver no “Eu Existo”,
nessa sintonia axial, nessa respiração compassiva com o Eu Sou.
Bem, e Radiância?
Nós, dessa percentagem de Seres Despertos na Consciência de Quem Somos, mais e
mais em cada respiração, libertamo-nos das restrições e ilusões de restrições,
vivemos no renascer e integração do Corpo de Luz, no tornarmo-nos Ser Espelho,
na permissão de uma vivência ascensional, da evolução e até da Iluminação
conforme as escolhas. Nós já fomos desfiando a teia dos apegos, dos automatismos,
das heranças de toda a espécie. Nós fomos ganhando coragem para o salto no
abismo desse Vazio da Liberdade onde Tudo começa a fazer sentido. Nós oferecemo-nos
essa dádiva do Silêncio e Compaixão, onde contemplamos a dualidade e os jogos
de poder, a facilidade das pendências e dependências, e, numa respiração
profunda, seguimos o nosso próprio caminho, escolhendo o que nos pertence e o
que não nos pertence mais. Ou na versão de Bon, mais radical, deixamos que essas
frequências passem por nós retendo apenas o que nos interessar.
A radiância vem da
liberdade de Ser o Centro, de ser veículo da pura Consciência. É viver mais e
mais nesse Corpo de Luz emergente. E já não é hora que assim seja? Já é 2017!…
E, no meio do torvelinho de 2017, a Convergência de sonhos, de
potenciais, de linhas de tempo, de diferentes experiências, de diferentes
aprendizagens será mais e mais perceptível, real. Trazendo o elemento de magia
e fantasia a par de certo desconforto e incredulidade pelas sensações e
desenrolar dos acontecimentos, tão fora de norma, repentinos ou inusitados. Aí,
Permissão é algo fundamental, mas note-se que permissão é algo bastante
irritante, pois não basta querer, é o deixar desenrolar de Tudo isso na
confiança que tudo é para a resposta – interdimensional – à escolha de potenciais…
é até permitir a Convergência de aspectos para integração, aspectos esses relegados
para 2º e 3º plano por serem incomodativos, depressivos, sombrios, o que for: é
permitir que tudo retorne ao ponto de equilíbrio. Mesmo que equilíbrio seja
esse ‘AND’ de Adamus Saint-Germainnessa alternância e multiplicidade
de estados de humor, de bem-estar físico, de diversidade de experiências entre
humano e divino, que uma respiração no Ponto de Presença, no Eu Existo permite
prosseguir quasi numa bipolaridade por vezes desesperante – querer estar sempre
zen, viver nessa respiração expansiva e compassiva -, por vezes libertadora – o
humano não precisa de ser perfeito, pode ser depressivo e irritante, irritado e
ainda assim ser Aquele por Quem Tem estado à Espera.
Será um ano cheio de
fenómenos e eventos de toda a espécie. Atentados e acidentes, cataclismos mais
ou menos naturais, insurgência, convergência, unidade e separação tudo em simultâneo.
Ano com a influência de Saturno como regente e, a certa altura, a passagem de
Vénus retrógrado a trazer um questionar do comprometimento interno de
Amor-Próprio, com a nossa verdade, em
Ser a Luz e transmutar e integrar aspectos de medo e bloqueio em ser
essa Luz, o mega eclipse de Agosto como o clímax da infusão de ondas de Nova Energia,
livre, neutra, rebentar das águas a sinalizar o parto em curso. Como sempre, os
astros estão ao serviço a revelar os potenciais sonhados. É, no entanto, de
sublinhar que os grandes marcos de 2017 serão aqueles que os homens em conjunto
escreverão. Pelas suas escolhas. E aí tudo está em aberto. Veremos já em breve
o que sucederá com a Marcha das Mulheres em Washington D.C.. Ah, e dia 8 de Janeiro
todos os planetas estão em movimento directo J, algo a ocorrer novamente em 2017, com a benção de Mercúrio deixar
de estar retrógrado neste princípio de ano…
Ponderação
Convergência
Radiância
Ser
Eu Sou
Eu Existo
Corpo de Luz
Corpo de Consciência
O que escolhes – é sempre o ponto de partida. É muito cansativo
(para o humano que gosta que tudo seja sem muito trabalho), mas há escolhas a
fazer uma e outra vez. Sabes que as células do corpo de se renovam totalmente a
cada sete anos? E que há ciclos de três anos, de nove meses, seis – três meses,
vinte e um dias?... isto só para falar dos mais básicos. O teu corpo, toda a
tua vida se alinha com as tuas escolhas. Será que as tuas escolhas são as
mesmas de há sete aos atrás? Ou tens de ficar à espera que esse ciclo de sete
acabe para pensar nisso? (risos) Isto só para dizer que há parte de ti que não
é hoje o que foste ontem, se te permitires ir nessa leveza de Ser sem restrições
e condicionantes. Já reparaste que há algo a ficar bem mais intenso e real
mesmo nos teus sonhos? Que parece que se acorda de manhã e houve tanta
actividade (mesmo que não se recorde bem) que parece ter passado muito tempo e
ontem parece ter sido há muito mais tempo do que devia. Ah… A utilização da
palavra parecer não é por acaso, tem a ver com esse jogo de espelhos, esse reflectir
de diferentes realidades aparentes a partir de um prisma no centro. Diferentes
linhas de tempo e espaço a passar pelo cristal no Centro.
Bem, que escolhes então? E olha que escolher por estes dias é mesmo
vital. Se estás num daqueles dias baços e sem esperança, atormentado pelos aspectos,
como vais retornar ao Ponto Neutro, se não fizeste a escolha de viver na
Liberdade e Equilíbrio, no Eu Sou o Que Eu Sou? Só para lembrar… o valor de Ponderação
neste ano.
Nessa fluidez e abertura crescente dos véus, dos éteres, dos
reinos, o Mestre respira fundo e está onde escolhe que a sua Consciência seja,
nas Cidades de Luz do alto astral, nos Templos cristalinos, na Nova Terra, ou a
criar novas dimensões e plataformas. Quanto maior clareza e limpidez de
pensamento, maior exactidão, rapidez, eficácia na expressão e plasmagem de
potenciais. Obviamente.
É aqui que se entende o chamamento durante anos e convite à limpeza,
desapego e pacificação da ‘casa interna’, transmutação e alquimia disto e
daquilo, ir além do vírus, etc, etc. Do entendimento intelectual do que se apresenta como ‘o
caminho’, pela percepção de diversos vislumbres de apreensão e compreensão do
seu significado, com vários instantes de epifania (Desta vez é que já sei do que se trata! Ah, era isso!...), à real
permissão da expressão das energias. É na leveza de viver o dia a dia que sente
mais e mais o despontar da soberania, da sabedoria da Alma, essa divina
presença Eu Sou.
O mais extraordinário é ir naquele despertar contínuo em renovada
percepção dos múltiplos tons e sons, fragrâncias e texturas da realidade, das
realidades, e ir observando como – afinal – tudo faz mesmo parte dessa Criação
onde tudo vai bem e ser Compaixão e Radiância é a melhor opção para estar nessa
experiência, uma respiração de cada vez.
Há plataformas de experiência onde os atributos e características
brotam do Fogo Cósmico, são fractais de algo que a percepção do Humano em Integração
ainda não consegue definir muito bem (ou nada), apropriar como real, até considerar
como pertença possível por tão inatingíveis que se apresentam. Essas
plataformas estão aí e são bem tangíveis – em Consciência – na comunhão e
partilha desses atributos e características, sempre dádivas benevolentes de
Vida.
No entretecido do respirar cristalino a captação desses mananciais por
essa percentagem de seres despertos está a permitir que jorrem essas
frequências luminais de Consciência Crística e Mahatma em novas geometrias. Têm
estado sempre aí em potencial e probabilidade. Uma escolha de soberania e
co-criação, de amor e compaixão, em pontes de sabedoria, expansão e a dita
permissão.
Tal com este texto deambula entre eu humano, 3D e eu divino, all-D,
assim irá 2017.
Fica na Luz
Que desponta
Do teu Caos ilusório
Permite que o Mestre
Seja em Ti
Na sabedoria de Ser
Alma e Consciência
Eu Sou
Patrícia Almeida
& Cª
SEV – sexual energy vírus. Já escrevemos sobre isto e podes procurar referências no blog (secção de etiquetas na barra lateral direita), baseando-nos nos ensinamentos que integramos, nas reflexões que fizemos após a Sexual Energy School, que recomendamos – www.crimsoncircle.com.
PDF para imprimir: https://pt.scribd.com/document/335934633/2017-Janeiro-EVEA-Patricia-Almeida