sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Reflexão de Fevereiro - Mês da Firmeza



Fevereiro
2015
Mês da Firmeza
Escolha e Clareza
Além dos medos
A Luz e os Hologramas

Estive ausente no princípio do mês e o texto da reflexão atrasou-se. Confesso também que todo o burburinho energético nos últimos meses nos dias em que publico os textos me incomodou e quase me fez tirar umas férias bloguistas. Mas Fevereiro é o Mês da Firmeza e aqui estou!

Janeiro foi tudo o que prometeu: caos, medo e confusão, sinais de mudança, esperança nas novas escolhas, mas também leveza sempre que se fez aquela respiração de Presença.
Voltar a mencionar as escolhas talvez seja bem apropriado. Se 2015, para lá de profecias e predições, pode ser o que tu escolheres para ti, será que tens bem claro o que queres para manifestar na tua vida? Escolher é o princípio, mas pode também ser a manifestação da realização/conclusão… Aqui direccionamos para Adamus que, neste último Shoud, convidou os Shaumbra a começar pelo fim, a saltar a parte das complexidades, pensamentos e formulações e assumir que Somos, verdadeiramente multidimensional, como eu gosto[1]. ;)

Fevereiro é um mês pequeno que passa a voar mais depressa que todos os outros. A minha proposta é para sugestão de reflexão breve, mas incisiva, porque avançar 2015 adentro sem a clareza de onde se quer chegar - Ser só pode redundar em incerteza e confusão. Assim, convido-te a parar por uns instantes e a observar, a sentir se tens essa clareza sobre o que é importante Ser e, deste modo, gerar, criar, manifestar na tua vida.
Basta introduzir o mote e logo conseguimos entrever e sentir o que significa experienciar um mês na consciência de Firmeza. Mas mais do que isso o convite é a integrar e incorporar essa consciência. É hora – para quem ainda o faz - de deixar de teorizar, filosofar, idealizar, adiar e colocar em acção esses princípios que se dizem valorizar.

Uma grande percentagem das pessoas, se questionadas sobre se preferem a paz à guerra, o amor ao ódio, responderiam com rapidez que naturalmente preferem a primeira opção. No entanto, este ano de 2015 logo começou por revelar os actos mais hediondos que o ser humano pode perpetrar em nome de qualquer coisa, geralmente uma visão atrofiada e deturpada a 100% de deus (sim uso aqui deus com letra pequena, pois Deus/ Criador / Divino está a anos-luz da percepção e consciência dessas criaturas). De Paris à Nigéria, da Síria ao Sudão, da Ucrânia ao Iémen, há exemplos que cheguem para revolver o estômago.

Surge assim a questão: se grande parte das pessoas apregoam os valores da paz, do amor, da liberdade porque não a vivem de facto? Podes dizer que é consciência de massas que estão a dormir, que é a matriz de controle, a hipnose. Mas e tu? Já és a paz, o amor, a liberdade? Ou é só quando estás sozinha/o, longe dos muggles, quando vais ao yoga/ meditação/ respiração/ curso/ workshop /etc? Ou é nas resoluções de ano novo, de aniversário? É hora de ir além de toda e qualquer forma de separação e incongruência. Se a tua escolha é a ascensão-Iluminação, se a tua escolha é a realização-percepção do Eu Sou, se a tua escolha é o caminho espiritual ou como preferires definir, então é hora de ser claro e coerente, firme e fiel à escolha.
Foi assim que cheguei a Fevereiro Mês da Firmeza.

Se escolhes ser compaixão, tens de ir além do entendimento, do significado da palavra e tens de a integrar, incorporar e irradiar compaixão para ti, em ti, em teu redor. O mesmo para harmonia, para amor-próprio, para serenidade, para presença, para simplicidade, para alegria, para confiança, para luz, para radiância, etc. Firmeza no propósito, firmeza no sonho; firmeza no manter a frequência para permitir plasmar o potencial – quer isto dizer que, se tens uma boa intenção, se até fazes a escolha consciente, mas depois te enredas no “como” se vai manifestar, nos “ses”, nos merecimentos, nas dúvidas, etc e lá se vai a frequência e o potencial nunca se plasma nesta realidade: ou confias ou não confias, ou permites ou não permites – decide-te!

Firmeza? Há algo de extraordinário já aqui a envolver-nos; toda a panóplia de realidades multidimensionais, de linhas de tempo, de mananciais energéticos à distância de uma respiração a par com seres angelicais, entidades luminais de beleza, grandeza, infinita luz e compaixão dispostos a amparar, apoiar as nossas escolhas. Porque não se está a aproveitar esta oportunidade?


Foto Patrícia Almeida, 2009

Medos e dúvidas são pura ilusão. Falta de merecimento também, pois se tal fosse assim porque estariam os anjos a teu lado à espera que lhes dês um sinal de abertura? Isto já nem para falar na tua Alma – Eu Superior – Essência – Aspectos Ascensionados. Convida-los para a tua vida, permites que se manifestem? Ou afinal ainda tens aqueles resíduos do passado como aqueles que apregoam a vontade divina na Terra, a verdade, e só semeiam o oposto entre hipocrisia, desconfiança, intolerância, inclemência, despotismo, racismo, materialismo do ver para crer, exclusão... Eu sempre achei fascinante como as pessoas no catolicismo – a realidade mais próxima – rezam aos santos, mas depois não acreditam em “entidades”, têm medo das “presenças“ até dos anjos.

A tendência para um entrelaçamento da ciência e espiritualidade vem como apaziguadora de racionalismos materialistas e divagações holísticas. Por isso Kryon[2] do Serviço Magnético é dos anjos mais seguidos no despertar de consciência, embora a maioria dos que começam o despertar se sintam mais confortáveis em seguir a via da meditação, do yoga, do budismo e orientalismo. Por mim tudo é válido, é a escolha e consciência de cada um. Para a minha opção pessoal há muito mais, ou melhor, tudo tem o seu toque de verdade de muitas realidades e expressões neste planeta, e na prática todas as visões espirituais ao longo da história apontam para o invisível visível pelo coração ;), há registos e relatos de fenómenos e vivências verdadeiramente inter e multidimensionais que cada uma dessas visões procurou explicar à sua maneira, por vezes apropriando-se e recontando ao seu jeito.
Bem… firmeza na escolha de leveza para este 2015. Perseverança se preferires.

Basta de separação, basta de desculpas, basta de validações, basta de adiamentos… Basta de deixar a limpeza da Casa a meio, don’t compromise! A lista daqueles que desistiram ou fingiram ignorar o chamamento da Alma (é disso que se trata) vem acompanhada de fases bem complicadas. Porque não a via suave? Amanhã será diferente se fores firme na tua respiração consciente, nas tuas escolhas, firme na tua postura interior, sem conflito – resolução.  

Ser e não apenas pensar em ser.

Vá, respiremos fundo aqui neste ponto…

Sejamos essa Consciência. Além dos medos, além das vozes da mente 3D, além dos eventos exteriores, além do passado, além…
Somos essa Consciência. Consciência de clareza, de firmeza, de esperança, de desapego, de abundância, de paixão de viver, …

Lembra-te da Firmeza em Ser.
Respirando a centelha de Deus em mim.
Desbravando Consciência, sendo Consciência.

Além dos hologramas. Dos medos, das ilusões. Pois nem tudo o que reluz é ouro. Para lá do embrulho brilhante, sentir a consciência implícita na embalagem e no conteúdo. É um dos desafios dos dias de hoje. Lá dizia um professor que o que haverá mais por aí será lobos em pele de cordeiro. Adamus mencionou recentemente num evento que este ano haverá uma maior procura de gurus, e afins e os riscos que tal accarreta. Hummm, gurus é coisa do passado, né? Por isso, para lá das palavras, te convido a sentir a consciência implícita nelas. Respirando este texto como uma meditação, um merabh. Deixando as ilusões do passado, dos nossos aspectos passados. Permitindo-nos essa clareza e leveza, essa liberdade e confiança de viver a nossa verdade e a nossa luz. À nossa maneira.

Além dos hologramas. Além dos véus. Não vês, não escutas as outras dimensões, esses Seres de Luz? Permite-te sentir e ter essa experiência expansiva e compassiva de ser um co-criador: criador com cooperação luminosa! Se escolhes a presença, sabedoria e compaixão de Seres de Consciência Crística, se essa é a tua escolha, será isso que recebes.

Em Fevereiro, lembra-te das escolhas e do que te traz aqui.
Lembra-te que és Consciência, e de como, quando imprimes consciência nas mais pequenas coisas, na mais ínfima partícula quântica da tua vida, tudo se transforma, transmuta, transfigura em novos potenciais e o sentido de realização de que daí advém é esse contentamento interior, esse equilíbrio, essa alegria de viver.

Eu Existo
Eu Estou Aqui
Eu Sou o que Eu Sou


Eu Sou

Patrícia & Cª
Na Estrela da Vida Estrela da Aurora
e nos reinos cristalinos

2015.02.13



[1] Shoud de Fevereiro de 2015 – Série do Kharisma – www.crimsoncircle.com/library
[2] www.kryon.com

Podes divulgar este texto desde que mantenhas a referência ao autor ©Patrícia Almeida, ao blog estreladavida.estreladaaurora.blogspot.com e sites www.aureasoulbreath.com e www.osilenciodamontanha.com


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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

O novo núcleo interno do núcleo interno da Terra

Já publicámos no facebook, mas é apropriado fazê-lo aqui também.

Devagar lá vão comprovando o que andamos a dizer...
Já vão num núcleo de ferro cristalizado dentro do núcleo interno da Terra... 


Aqui em inglês

Artist's illustration via Huff Post Science
Artist’s illustration via Huff Post Science

O núcleo interno da Terra tem por sua vez… um núcleo interno

Uma técnica que explora a reverberação das ondas sísmicas nas entranhas do nosso planeta permitiu “ver”, pela primeira vez, a estrutura do seu coração de ferro cristalizado e ardente.
O núcleo interno da Terra é essencialmente uma grande bola de ferro sólido cristalizado, situado a uns 5000 quilómetros debaixo da superfície terrestre. Com cerca de 2400 quilómetros de diâmetro, é mais pequeno do que a Lua – mas ao contrário do nosso satélite gélido e sem ar, aí a temperatura ronda os 5500 graus Celsius e a pressão é três milhões e meio de vezes superior à pressão atmosférica ao nível do mar. Ou seja, a não ser nos filmes e romances de ficção científica, é perfeitamente inacessível à observação directa.
Mas agora, uma equipa de cientistas dos EUA e da China conseguiu, graças a uma nova técnica de detecção das ondas provocadas por terramotos que fazem ricochete no interior do nosso planeta, “ver” como nunca antes fora possível até ao centro da Terra. Os seus resultados foram publicados na segunda-feira na revista Nature Geoscience.
A principal conclusão a que chegaram Xiaodong Song, geólogo da Universidade do Illinois (EUA), e os seus colegas Tao Wang e Han Xia, da Universidade de Nanjing (China), é que o núcleo interno da Terra contém, ele próprio, um núcleo interno.
Antes de mais, é preciso dizer que as ondas sísmicas não atravessam o núcleo da Terra à mesma velocidade em todas as direcções (em termos técnicos, diz-se que existe uma “anisotropia”). Ora, até aqui, “toda a gente partia do princípio de que o núcleo apresentava uma anisotropia norte-sul”, disse Xiaodong Song ao PÚBLICO num email – com as ondas sísmicas a viajar mais depressa na direcção paralela ao eixo de rotação da Terra do que nas outras direcções.
Contudo, já existiam indícios de que isso poderia não ser válido para todo o núcleo. “A existência de um núcleo interno dentro do núcleo interno da Terra já tinha sido proposta”, explica ainda o cientista – em particular por ele mesmo em 2008.
E de facto, o que os três co-autores mostraram agora é que, no interior do núcleo interno, a anisotropia muda radicalmente de direcção, com as ondas sísmicas a viajar mais depressa numa direcção quase este-oeste, ligeiramente inclinada relativamente ao equador da Terra. “Os nossos resultados são compatíveis com uma anisotropia na parte mais interna do núcleo interno cujo eixo rápido está próximo do plano [da Terra] que atravessa a América Central e o Sudeste asiático”, escrevem os autores no seu artigo.
Para obter os resultados, “utilizámos um tipo de observações totalmente diferente, correlacionando dados sísmicos pela primeira vez”, salienta Xiaodong Song. Mais precisamente: dados recolhidos, entre 1992 e 2012, por uma rede global de sismógrafos. Mas em vez de analisar os dados de cada sismo no início, olharam para as ondas sísmicas que reverberam no interior da Terra na sequência dos tremores de terra, explica em comunicado a Universidade do Illinois.
Os cientistas puderam assim confirmar que, efectivamente, o núcleo é composto por duas “camadas” de ferro sólido cujas “texturas” (pense-se nos veios de um pedaço de madeira) estão alinhadas em direcções perpendiculares entre si. “Conseguimos ‘ver’ mesmo até ao centro da Terra”, diz-nos Xiaodong Song. O diâmetro do interior do núcleo interno tem cerca de metade do diâmetro total do núcleo interno.
Mas esta não é a única novidade. É que, se os cristais de ferro dos núcleos interior e exterior da Terra estão alinhados de forma diferente, isso poderá significar que são feitos de materiais diferentes – isto é, de formas cristalinas diferentes do ferro.
“Não sabemos ao certo, mas os resultados parecem de facto sugerir que o interior e o exterior do núcleo interno são feitos de tipos diferentes de cristais de ferro”, frisa o investigador. “Mas vamos ter de fazer medições e cálculos mais precisos para o confirmar.”
“O núcleo interior é pequeno e remoto – e o seu interior, no centro mesmo da Terra, ainda mais. Esperamos que esta nova tecnologia nos forneça um conjunto de novas ‘amostras’ que até aqui não era possível obter. A ideia é obtermos imagens mais nítidas da estrutura, que nos permitam perceber a evolução do núcleo interno e as suas interacções com o campo magnético da Terra, gerado no núcleo externo (e líquido) – e talvez, até, os fenómenos de convecção no manto terrestre (sólido).”
E conclui: “Sabemos pouca coisa sobre o interior profundo da Terra – e esperamos conseguir desvendar os seus mistérios para perceber não só a estrutura actual do planeta, mas também a sua história”.
Notícia corrigida às 21h04 No primeiro parágrafo onde estava "5000 metros" deve ler-se "5000 quilómetros".
Fonte Público