domingo, 1 de abril de 2012

Reflexão de Abril

Abril
Na Luz de Sananda  

«Março foi um mês mágico com momentos de especial intensidade, deslumbre, graça. Foi o mês das grandes explosões solares, de chuva de luz e de um bombardear de partículas solares como nunca antes visto. Todo o campo magnético em mudança. Sem dúvida um mês de fenómenos J.
                     Noruega                                                    Lapland, Suécia                                Islândia -  From Space Weather.Com : As March 9th unfolds, conditions in the wake of the CME... are becoming favorable for stronger geomagnetic storming. These auroras appeared over Faskrudsfjordur, Iceland..."No words can describe the experience of the Northern Lights show tonight," says photographer Jónína Óskarsdóttir. "This is just a 1s exposure!". High-latitude sky watchers should remain alert for auroras as Earth's magnetic field continues to reverberate from the CME impact
Description by NASA: Pictured behind this darker cloud, is... a pileus iridescent cloud, a group of water droplets that have a uniformly similar size and so together diffract different colors of sunlight by different amounts. The above image was taken just after the picturesque sight was noticed by chance by a photographer in Ethiopia. A more detailed picture of the same cloud shows not only many colors, but unusual dark and wavy bands whose origins are thought related to wave disturbances in the cloud. By: Amazing World

O que isso nos trouxe, melhor o que isso nos traz? A chuva de água gera erosão, leva os detritos, deixa muita coisa a nu, lava, vivifica. Chuva solar faz o mesmo. Ora ao princípio o que se vê mais é o tornar o caos mais perceptível (e há muito caos...), muita energia mal resolvida e com a qual a maior parte das pessoas não sabe lidar. É isso que estamos a ver e vamos continuar a ver nos próximos meses e a nossa capacidade de gerir as energias vai ser determinante no levar tudo “the easy way”, pela via fácil, ou não. Os fantasmas no armário do inconsciente e do subconsciente começam a sair: as dúvidas, os complexos, os traumas, os desgostos, os fetiches, os fanatismos, muitas emoções reprimidas, etc, etc, coisas tão antigas! e a digestão de tudo isso é muitas vezes biliosa... Daí muita irritação com tudo e mais alguma coisa, impaciência. Daí à violência é um passo, muita raiva e ódio sem sentido, indiscriminado, a reacção pelo medo e pela imobilidade como se tal fosse porto seguro. Vimos isso nas relações, no convívio, no trabalho, na sociedade. Ou um sentimento de impotência profundo perante os males da vida, os males do país, os males do mundo, um desgosto e tristeza inexplicáveis.
Quem soube que era o momento apropriado para ficar atrás do murete, para respirar fundo, que nada disso lhe pertencia - nem a irritação nem sequer as dores no corpo -, conseguiu estar mais aberto para esse mês mágico. ‘Nem as dores do corpo?...’ Sim, nem as dores do corpo. Absorvemos muita coisa que não nos pertence. Eu cheguei a sentir naqueles dias das grandes explosões solares, de 5 a 9 de Março, uma pressão no coração que se não soubesse que era algo do colectivo me teria levado às urgências J Respirei fundo e passou. Muitas pessoas que vieram ter comigo sentiram dores de cabeça, um desligar da realidade, uma incapacidade de produzir, de concentrar, dores nas costas, nos ossos, muito fígado saturado, e mais importante ainda muitos aspectos à solta.
Mais importante??? Sim. Todas essas sensações, todo esse desconforto tem a ver com partes de nós que estão a vir ao de cima em busca de integração, outras na fuga a essa integração (as danadinhas!). A fusão na Essência é a integração de todos os aspectos, a iluminação é o ir além dos aspectos e do vírus de consciência, ahmyo. Por isso é natural que tenhas de te confrontar com tudo isso. Muitos entram em conceptualização mental e intelectual como tudo se resolvesse assim e os aspectos revestem-se de novas características e, na prática, fortalecem-se. Muitos debitam espiritualidade versão light e deixam-se enganar durante algum tempo. Muitos resolvem lutar e combater mas como o vírus adora a dualidade luz-sombras, bem-mal andam sempre atarefadíssimos. Tudo é apropriado. Mais cedo ou mais tarde, numa respiração de entrega, incondicional, amorosa e apaixonada por si mesmo, toda a energia encontra resolução. A questão é que no entretanto pode ir causando mossaJ e ir alimentando ressonâncias, ir atraindo situações de que não havia necessidade.
Assim, para quem foi fazendo o seu trabalho interior foi também um mês de libertação e transmutação de aspectos residuais e camuflados, ou pelo menos um belo impulso. Eu parti um dente e, para lá da dor inicial e contabilização das despesas envolvidas, senti uma grande leveza, como se o meu corpo armazenasse ali coisa mui velha que tinha de sair. Já é a segunda vez que acontece e fico novamente grata por ter a sabedoria de materializar essas energias num ponto do corpo físico fácil de aceder e tratar. Perguntas: “Mas então também tens mazelas?”, óbvio que toda a gente as tem e terá enquanto estiver em corpo físico. A diferença está no modo de encarar as situações, na leitura do seu significado e na grande oportunidade alquímica – de reciclagem – que se apresenta. Para muitas pessoas, a doença funciona como o grande despertar pois buscam respostas, alternativas, são obrigadas a parar e a ver o que se passa na sua vida. Uns ficam pelo paliativo, outros vão mais além e constroem uma vida nova. Mesmo que encontrem a morte nesse processo levam uma leveza da alma que os conduz para potenciais distintos do ponto em que começaram, na maioria presos ao carma.
Bem, já falámos dos reinos astrais, das esferas próximas da Terra (texto de Fevereiro). Estas explosões solares estão a afectar igualmente e de um modo intenso todos estes reinos povoados por aspectos nossos, por toda essa energia mental e emocional por resolver, povoados por entidades, por família, por ancestrais, tudo aquilo que ficou por resolver, tudo o que ficou imobilizado e preso em crenças e programações, em medos, traumas, etc, em suma desconexões energéticas e de consciência. Por isso toda a questão dos aspectos está na ordem do dia.
Tudo a vir ao de cima. O campo electromagnético da Terra está a mudar a passo acelerado, a Barreira de Frequência da Terra está a dissolver-se e essa barreira de grande densidade energética criada, gerada e alimentada ao longo dos tempos pelas mais diversas fontes, a mais fácil de ultrapassar sendo o nosso próprio lixo energético, corresponde aos véus de ilusão e separação em relação à alma, à Essência, a Deus, ao cosmos, ao transcendente. Neste sentido, se os véus se estão a diluir e a um ritmo avassalador, o contacto entre as diferentes realidades, entre as diferentes dimensões, entre os reinos está facilitado e é perceptível ao mais comum dos mortais. Intuições, grande clareza naqueles momentos de ‘aha’, sensações de dejá vu, de sentir toques, ‘fantasmas’ a passar por nós, de poder jurar que se viu alguém a passar mesmo ali ao lado, de ouvir vozes, músicas, sonhos que não são sonhos e sonhos como nunca antes são algumas das situações que me têm sido descritas. E vão acontecer ainda com mais frequência. Isto gera temor em muitos. A maior parte das pessoas nem tem ninguém com quem falar sobre o que viu ou sentiu e será mais fácil acreditar que está a ter alucinações, que não anda bem, que precisa de ir ao médico, de uns comprimidos para acalmar J.
Já em Fevereiro queria mencionar isto, mas parece-me agora mais apropriado. Um dos sinais de um despertar de uma nova visão em relação à morte, de uma maior abertura em relação a uma visão espiritual e multidimensional (que há outras dimensões para lá desta em que nos encontramos) é a popularidade que programas de televisão sobre a vida além da morte tiveram nos últimos meses. Houve o programa da TVI com as médiuns a falar com pessoas famosas e depois com pessoas da audiência trazendo mensagens dos entes queridos falecidos. Houve o programa da SIC com dois médiuns a dar uma perspetiva sobre casos de crimes por resolver. Isto revela que a consciência das pessoas estava pronta para se falar abertamente sobre o tema e que as pessoas precisam de falar sobre o tema. Em ambos os programas, o amor, a segurança, a esperança que se conseguia transmitir nessas mensagens àqueles que cá ficam são pontos positivos. Pois as presenças que muitos sentem não têm de ser necessariamente entidades que vêm perturbar, ‘roubar’ energia, muitas vezes são os entes queridos que vêm ter connosco, nós apenas não percebemos o que se passa e metemos tudo no saco do medo.
Exactamente devido a essa transformação na Barreira de Frequência da Terra o sentir a presença dos anjos, dos Seres de Luz, nunca foi tão fácil. Mais ainda, o sentir essa comunhão com algo belo e transcendente, o sentir algo indefinível, divino, mágico está à distância de uma respiração consciente, de um convite de coração aberto. Adamus colocou a questão no seu modo peculiar e sintético, destilado: ‘O Espírito está presente’. Sim a tua Essência está aqui mesmo a teu lado aguardando esse convite, essa fusão. Deus, se assim o quiseres entender, está aqui a banhar-te de amor, de confiança, esperança para dares o salto rumo a Ti mesmo.
E assim chegamos ao mês na Luz de Sananda.
Numa visão resumida, podemos dizer que Sananda é um mestre ascenso e é também o nome de um colectivo de consciência que espelha fractais cristalinos específicos da energia da Consciência Crística aqui neste universo. Yeshua, Jesus, pertence à Casa de Sananda. Então, iremos procurar respirar, experienciar, integrar um pouco mais dessa consciência do Cristo em nós ao longo do mês de Abril aqui na EVEA. Pela Luz infinita que esses magníficos Irmãos partilham connosco lembrando-nos da nossa própria Luz, de como o amor é a via da aceitação, da transmutação e da integração, de como pelo amor as nossas escolhas podem atrair potenciais inimagináveis e construir mais um pouco desse mundo novo que está a chegar.
A Terra está em transformação. Se estiveres atento, talvez não aos noticiários, mas aos jornais e ao que vai pela internet, encontras sinais de grandes descobertas ao nível da ciência, da medicina, do entendimento do corpo humano e sua psique (ainda esta semana se publicou um estudo pioneiro sobre o funcionamento do cérebro), de experiências de auto-sustentabilidade nas comunidades, de novas formas de construir, de gestão de recursos, de um chamar de atenção como nunca antes visto para as desigualdades e desumanidades (aquele vídeo do Kony teve uma repercussão imensa, já viste?), de um trazer às massas conhecimento que estava só nos circuitos universitários e elites intelectuais, desde a física quântica à astronomia (sabes que afinal há centenas de possíveis ‘outras Terras’ já identificadas neste sector da galáxia?), e muito, muito mais.
Digo-te para não ficares à espera do fenómeno que transfigura tudo da noite para o dia. Procura o pequeno milagre que está aí mesmo na tua vida, ao teu lado. Esse novo mundo está a chegar, enquanto o velho mundo estrebucha no caos.
Para mim, escolho o comungar dessa Luz que me revela tanta beleza, tanta paz. Não para um amanhã, mas já aqui hoje, neste Agora que tudo É. Escolho essa mão amiga que se apresenta para dizer que é possível ultrapassar, que é possível ir além das limitações da mente, além do ‘tubo’ da realidade[1], que é possível integrar esses aspectos, esses fragmentos, transmutar essas dores, esses traumas, que é possível já – nesta vida – integrar a mestria e a iluminação. Quem tem de fazer o trabalho? sou eu, ninguém o fará por mim, mas o sentir essa presença, essa energia amorosa que acalenta e dá confiança, faz toda a diferença, nomeadamente no seguir da ‘via fácil’. Om Sananda!
Eu Sou
Patrícia Almeida
& Cª
EVEA:  estreladavidaestreladaaurora.blogspot.com


Foto de 13 de Maio de 2011 - Portugal



Foto do início de 2012 - Pacífico 


Foto de Dezembro de 2009 – Noruega

Foto Monte Shasta, USA, 2011





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