quinta-feira, 21 de maio de 2015

História da Humanidade: problemática das cronologias

«Num artigo publicado na revista "Nature", uma conceituada publicação científica, um grupo de 22 arqueólogos relata os achados feitos no campo arqueológico de  Lomekwi, no Quénia, questionando assim toda a datação tida como certa sobre a história da evolução humana.
Os arqueólogos encontraram 150 artefactos de pedra fabricados há 3,3 milhões de anos. Ou seja, aqueles objetos surgiram 700 mil anos antes da altura que em julgávamos ter começado a evolução que haveria de dar origem ao 'homo sapiens', que apareceu há 200 mil anos. Acresce que as ditas ferramentas foram encontradas num local onde não estavam fósseis, o que dificulta ainda mais a identificação do tipo de antepassado do homem que as terá fabricado.» do Jornal Expresso aqui.
O jornal Público, num artigo bem mais completo (aqui), fala que se descobriram as primeiras ferramentas pré-humanas. E todo o artigo vai em torno da dificuldade que a comunidade científica está a sentir para explicar todas estas novas datações. Ou a separação dos hominídeos no ramo dos austrolopithecus e Homo ocorreu mais cedo que o conhecido, mesmo com as descobertas recentes, o que pressupõe a necessidade de continuar as escavações e encontrar novas evidências, ou há a necessidade de colocar novas hipóteses para esta marca civilizacional.
Revista Nature aqui.
Também uma artigo aqui
Eu recordo uma conferência de especialistas de diversas nacionalidades em antiguidade pré-clássica, Egipto e pirâmides - e falo de especialistas da comunidade científica, das principais instituições e museus do ramo, não de especialistas da comunidade esotérica - e recordo principalmente a dificuldade e desconforto de articularem um discurso "científico", pois não conseguiam abarcar a imensidão das implicações das cronologias fornecidas por testes de carbono 14 (os mais fiáveis na área da arqueologia e paleontologia) para as pirâmides da Bósnia: 25 mil anos... (O vídeo ainda será encontrável na net - algures antes de 2010). É que as civilizações mais antigas conhecidas recuam a c.  6 mil anos a.C. na Suméria e região do Crescente Fértil, 4.500 anos a. C. no Vale do Indo, 4 mil anos a. C. no Egipto,... Então o que se passava nas pirâmides da Bósnia em que o carbono 14 sobre testemunhos recolhidos em escavações à superfície apontam para datas tão recuadas? tal significa que há de facto toda uma reavaliação a ser feita. Quem construiu as pirâmides da Bósnia, maiores que as do Egipto e igualmente alinhadas com diversas constelações, mesmo que sejam pirâmides em degraus e não tão sofisticadas como as de Gizé, já implicam conhecimentos e técnica que os homo sapiens conhecidos de há 25 mil anos aparentemente não teriam?!... Talvez seja altura de repescarem os escritos de Platão sobre a Atlântida e se permitirem explorar essa hipótese de civilizações que se perderam em cataclismos... Se não colocarem a questão, a resposta não virá. Serão como a avestruz com a cabeça na areia para não reconhecerem que há algo diferente na paisagem mesmo à sua frente e que os seus esquemas e metodologias terão de se ajustar e ... mudar.