A dádiva que celebramos esta
semana é imensurável.
A dádiva que celebramos esta semana é imensurável.
As
aparições de Fátima não são fenómeno único no país, houve mais aparições
marianas e outras que tais antes e depois, mas a importância e eco planetário
que alcançaram revelam uma frequência, uma consciência implícita que marcou uma
viragem, ou o assumir de uma faceta desta terra lusitana.
Fátima trouxe a revelação do dom
da Fé e da Esperança.
E das histórias que se contam por
aí, esta é das mais belas pela sua simplicidade incrível.
Já referi na semana passada que a
construção do fenómeno religioso externo, trouxe algo que destoa e distorce
essa simplicidade e pureza. Talvez fosse inevitável, dadas as dinâmicas
históricas e sociais. Há quem sinta uma repugnância imediata ao tema apenas ao
pensar em toda a comercialização envolvente e certas formas de expressão da vivência
religiosa. Mas na prática, tal permitiu – com todos os exageros – que milhões
de pessoas tocassem essa essência de Fátima.
Ontem, dia da Mãe, fui num passeio
familiar ao Bussaco e na área da Mealhada centenas de peregrinos passaram por
nós. O que move essas pessoas? Havia toda uma energia muita interessante em seu
redor. Nas múltiplas reportagens que passaram esta semana na televisão, algo se
destaca: a grande maioria dos peregrinos entrevistados afirma que o que os
levou a tal desafio e, por vezes, grande sacrifício, é o cumprimento do agradecimento
de uma promessa, geralmente relacionada com uma cura física ou emocional,
pessoal ou de algum familiar. Isso é extraordinário. Mesmo que tenham
regressado depois por gosto, por devoção, por forma de libertação o que os
impulsionou foi gratidão e fé em algo já manifestado.
Em termos de energia e consciência,
revela-se a Presença do Sagrado.
Para muitos ainda com intermediários,
seja a Senhora de Fátima, sejam os Pastorinhos. Mas existe.
Talvez seja essa a grande dádiva.
Em todas as muitas vezes que por lá
passei desde criança, nunca encontrei ninguém que se fosse embora indiferente. Aliás vi as pessoas mais insuspeitas a
chorarem em grande comoção apenas por estarem ali diante de uma estátua que
assinala o lugar de aparições. Há cargas emocionais e psíquicas que se
dissolvem, miasmas físicos que encetam o reequilíbrio àquele que se entrega à
experiência. Há uma leveza que chega e tantos existem que não conheciam há
muito essa leveza de coração, que pode ser verdadeiramente transfiguradora ou bálsamo
apaziguador. Pode ser efectivo, para muitos é temporário, mas ainda assim está
lá essa marca, essa lembrança.
A Presença de Compaixão.
Esse é o plano da superfície.
Mas repito, extraordinário e de
honrar por si só.
Anjos, Nossa Senhora, crianças como
interlocutores em aparições agora convertidas em visões místicas pelos
responsáveis da igreja, num local onde o que havia eram azinheiras e oliveiras,
rebanhos e muitas pedras, locas e lapas, entre lírios violeta, margaridas,
papoilas, urze e muitos passarinhos.
Se o Anjo explicou aos pastorinhos a
celebração eucarística e lhes ofereceu a comunhão como foi isso uma visão mística?...
Numa das reportagens, uma senhora
falava sobre a sua colecção de memorabilia de Fátima que incluía uma televisão
de brincar na qual se carregava num botão e se viam as diversas fases da
história. Eu também tive uma quando era pequena. E uns binóculos. Adorava ver
aquela história tão extraordinária que parecia desenhos animados, mas de gente
real que até podíamos visitar a sua casa, cumprimentar os parentes vivos.
Foi assim que sempre acreditei em
milagres e no invisível, no transcendente.
Com o Despertar de Consciência, uma
nova experiência de Fátima surgiu. O que está para lá da superfície, o que está
nas entrelinhas da história, qual é a real Essência de Fátima.
E essa foi um revelação ainda mais
bela.
Passam cem anos das Aparições de Fátima.
Nada é como dantes.
Nada ficará como dantes.
Estamos no 5º ano da nova Era de Consciência.
Emerge um potencial de realização de
algo belo e harmonioso. Está já aí, mas muitos só o verão daqui a anos e anos.
Não será a fusão da Velha Terra com a
Nova Terra, mas algo diferente.
Tu que lês estas palavras já sentiste
esse chamamento da Alma… Ser… essa centelha divina.
Ser essa realização da Divina Presença
Eu Sou.
Nesta vida.
É hora de Ser.
É hora de viver como se o tempo da Realização
e Mestria tivesse chegado, porque chegou.
São os Seres Despertos que cumprirão
o sonho.
Que vão além da mensagem inicial e se
permitem metamorfosear e ser o Omega.
Estamos no renascer e a hora do parto
é longa e está aqui. Há dor, há sangue, há segundos que parecem horas, há temor
que a dor desesperante não termine e que o fim seja outro que o nascimento e
liberdade. É o momento de manter a fé e a esperança. A aceitação do processo em
curso. A permissão. A confiança.
Já deixamos a vivência de joelhos e
penitência. Abrimo-nos a uma nova maneira de sentir, interagir e criar a
realidade.
Estamos no 5 ano da nova Era de Consciência.
Adamus Saint-Germain falou este
sábado da nova maneira de viver livre no factor tempo e da Energia Livre. Nas sincronicidades
multidimensionais, multissensoriais há algo emergente e em manifestação.
Consciência Crística em integração.
Que parte do Amor e do ser Compassivo
Da Alegria na Simplicidade
A entrega ao propósito
De Ser.
E nós juntamo-nos a essa celebração
na Plataforma Cristalina da Estrela da Vida, na noite de sonhos que se
estenderá por toda a semana nos reinos cristalinos da consciência.
Eu Sou
Patrícia Almeida
& Cª
Irmandade Cristal Áurea
Em Orvoton