segunda-feira, 8 de maio de 2017

Esta semana I



















A dádiva que celebramos esta semana é imensurável.

A dádiva que celebramos esta semana é imensurável.

As aparições de Fátima não são fenómeno único no país, houve mais aparições marianas e outras que tais antes e depois, mas a importância e eco planetário que alcançaram revelam uma frequência, uma consciência implícita que marcou uma viragem, ou o assumir de uma faceta desta terra lusitana.

Fátima trouxe a revelação do dom da Fé e da Esperança.
E das histórias que se contam por aí, esta é das mais belas pela sua simplicidade incrível.

Já referi na semana passada que a construção do fenómeno religioso externo, trouxe algo que destoa e distorce essa simplicidade e pureza. Talvez fosse inevitável, dadas as dinâmicas históricas e sociais. Há quem sinta uma repugnância imediata ao tema apenas ao pensar em toda a comercialização envolvente e certas formas de expressão da vivência religiosa. Mas na prática, tal permitiu – com todos os exageros – que milhões de pessoas tocassem essa essência de Fátima.

Ontem, dia da Mãe, fui num passeio familiar ao Bussaco e na área da Mealhada centenas de peregrinos passaram por nós. O que move essas pessoas? Havia toda uma energia muita interessante em seu redor. Nas múltiplas reportagens que passaram esta semana na televisão, algo se destaca: a grande maioria dos peregrinos entrevistados afirma que o que os levou a tal desafio e, por vezes, grande sacrifício, é o cumprimento do agradecimento de uma promessa, geralmente relacionada com uma cura física ou emocional, pessoal ou de algum familiar. Isso é extraordinário. Mesmo que tenham regressado depois por gosto, por devoção, por forma de libertação o que os impulsionou foi gratidão e fé em algo já manifestado.

Em termos de energia e consciência, revela-se a Presença do Sagrado.

Para muitos ainda com intermediários, seja a Senhora de Fátima, sejam os Pastorinhos. Mas existe.

Talvez seja essa a grande dádiva.



Em todas as muitas vezes que por lá passei desde criança, nunca encontrei ninguém que se fosse embora indiferente.  Aliás vi as pessoas mais insuspeitas a chorarem em grande comoção apenas por estarem ali diante de uma estátua que assinala o lugar de aparições. Há cargas emocionais e psíquicas que se dissolvem, miasmas físicos que encetam o reequilíbrio àquele que se entrega à experiência. Há uma leveza que chega e tantos existem que não conheciam há muito essa leveza de coração, que pode ser verdadeiramente transfiguradora ou bálsamo apaziguador. Pode ser efectivo, para muitos é temporário, mas ainda assim está lá essa marca, essa lembrança.
A Presença de Compaixão.

Esse é o plano da superfície.
Mas repito, extraordinário e de honrar por si só.

Anjos, Nossa Senhora, crianças como interlocutores em aparições agora convertidas em visões místicas pelos responsáveis da igreja, num local onde o que havia eram azinheiras e oliveiras, rebanhos e muitas pedras, locas e lapas, entre lírios violeta, margaridas, papoilas, urze e muitos passarinhos.

Se o Anjo explicou aos pastorinhos a celebração eucarística e lhes ofereceu a comunhão como foi isso uma visão mística?...

Numa das reportagens, uma senhora falava sobre a sua colecção de memorabilia de Fátima que incluía uma televisão de brincar na qual se carregava num botão e se viam as diversas fases da história. Eu também tive uma quando era pequena. E uns binóculos. Adorava ver aquela história tão extraordinária que parecia desenhos animados, mas de gente real que até podíamos visitar a sua casa, cumprimentar os parentes vivos.
Foi assim que sempre acreditei em milagres e no invisível, no transcendente.

Com o Despertar de Consciência, uma nova experiência de Fátima surgiu. O que está para lá da superfície, o que está nas entrelinhas da história, qual é a real Essência de Fátima.
E essa foi um revelação ainda mais bela.


Passam cem anos das Aparições de Fátima.
Nada é como dantes.
Nada ficará como dantes.
Estamos no 5º ano da nova Era de Consciência.

Emerge um potencial de realização de algo belo e harmonioso. Está já aí, mas muitos só o verão daqui a anos e anos.
Não será a fusão da Velha Terra com a Nova Terra, mas algo diferente.

Tu que lês estas palavras já sentiste esse chamamento da Alma… Ser… essa centelha divina.

Ser essa realização da Divina Presença Eu Sou.
Nesta vida.

É hora de Ser.

É hora de viver como se o tempo da Realização e Mestria tivesse chegado, porque chegou.

São os Seres Despertos que cumprirão o sonho.
Que vão além da mensagem inicial e se permitem metamorfosear e ser o Omega.

Estamos no renascer e a hora do parto é longa e está aqui. Há dor, há sangue, há segundos que parecem horas, há temor que a dor desesperante não termine e que o fim seja outro que o nascimento e liberdade. É o momento de manter a fé e a esperança. A aceitação do processo em curso. A permissão. A confiança.

Já deixamos a vivência de joelhos e penitência. Abrimo-nos a uma nova maneira de sentir, interagir e criar a realidade.

Estamos no 5 ano da nova Era de Consciência.
Adamus Saint-Germain falou este sábado da nova maneira de viver livre no factor tempo e da Energia Livre. Nas sincronicidades multidimensionais, multissensoriais há algo emergente e em manifestação.

Consciência Crística em integração.

Que parte do Amor e do ser Compassivo
Da Alegria na Simplicidade

A entrega ao propósito
De Ser.


E nós juntamo-nos a essa celebração na Plataforma Cristalina da Estrela da Vida, na noite de sonhos que se estenderá por toda a semana nos reinos cristalinos da consciência.

Eu Sou

Patrícia Almeida
& Cª
Irmandade Cristal Áurea
Em Orvoton