sábado, 16 de abril de 2011

A propósito das Jornadas Multidimensionais


Oh Be Ahn!
Caro Viajante do Tempo!
Deixamos-te este excerto do Shoud de Abril, a propósito de deixar a linearidade e viver multidimensionalmente.
E já sabes esta quarta-feira temos mais um momento de experiências, sensações e expansão multidimensionais! às 20:20h.
Patrícia
imagem retirada da net

Fala Adamus:
«Além da Linha de Tempo

Agora, isto é particularmente importante, porque vocês olham o vosso passado como se fosse uma fotografia, um instantâneo. Vocês dizem que determinadas coisas aconteceram. Vocês esboçam linhas de tempo. Vocês podem voltar e dizer, vejam bem: “Eu formei-me em tal ano, na faculdade de...” Digamos, psicologia. Vocês dizem: “Consegui o meu primeiro emprego em tal data, eu casei-me, tive filhos.” Vocês traçam um mapa de tudo. Falso. Totalmente... falso. (...) Tão falso quanto essa fotografia sobre a qual falamos. Portanto, aqui e agora, percebam que seu passado não é realmente a imagem total.
Respirem fundo enquanto vocês expandem além da realidade linear.
[Pausa]
Vocês começam a ver que aquele chapéu não é rosa e não tem uma tiara, ou, pelo menos, quando vocês olham a parte de trás e do lado. Portanto, isso  leva-me à conclusão de que o vosso passado não é o vosso passado, de forma alguma. Vocês prendem-se a ele com carinho. Vocês brigam por ele. Vocês brigam comigo por ele. Vocês reclamam, falam mal dele, mas se prendem a ele. Por quê? Porque ninguém lhes contou, por assim dizer, ninguém falou: “Ele não pertence realmente a vocês.”

Em outras palavras, coisas que aconteceram há um tempão podem ser examinadas holisticamente, podem ser examinadas como um holograma. Comecem rondando ou flutuando ao redor do próprio passado.
Há muito mais coisa lá de que vocês nunca tiveram consciência. Vocês estavam de antolhos. Vocês focaram a lente da câmera numa única coisa. Vocês se apegaram a isso com ternura.

Mas, à medida que relaxam no caminho da ascensão, começam a perceber que coisa gloriosa foi o seu passado, o que realmente estava a acontecer, não apenas a partir dos olhos do humano, mas o que realmente estava a acontecer. Vocês vão começar a perceber que uma parte muito maior de vós estava lá e não tinham consciência disso. Subitamente, o passado não é o passado, entendam. Subitamente, descobrem que a vossa história está muito incompleta. Foi muito limitada, muito focada em coisas que não precisam mais focar. Subitamente, a experiência do que aconteceu convosco  descortina-se, e não é apenas uma ferida ou uma dor. Não é apenas um dia ruim. Muito mais está a acontecer. Isso muda tudo.

Por favor, não forcem este conceito. Em outras palavras, não tentem entendê-lo, porque vão acabar presos numa experiência linear da vida. É
natural para
vós estar numa existência de experiências em vez de numa existência baseada no tempo. Em outras palavras, respirem fundo. Relaxem. Voltem para o que é natural. Voltem para a sensualidade. Voltem para a expansividade. Não é um chapéu rosa. É também azul e amarelo. Não é apenas uma tiara. Tem a parte de trás, da frente, de dentro. E não é apenas um chapéu. São muitas coisas.

Isto não é uma teoria ou um conceito exótico. Este é o modo como é a vida real. O modo como os humanos vivenciam a vida, acho que é interessante até certo ponto e, repito, é como uma lente focada de uma câmara, que só percebe ou fica consciente de um espectro estreito do que realmente está acontecendo. Vocês estão quase prontos para detonar, prontos para desabrochar para essa experiência mais integral da vida.

O que isso significa é que, por começarem a perceber a verdadeira natureza do vosso passado – o facto de que vosso passado não é apenas um chapéu rosa –, de repente, essa percepção, a percepção mais ampla do seu passado, torna-vos conscientes da natureza mais ampla dos potenciais do vosso futuro, ou os chamados potenciais subsequentes. Tobias disse anos atrás: “O futuro é o passado curado.” Eu digo: “Esqueçam o passado. Dêem prosseguimento a ele.”

De repente, a percepção do que aconteceu ontem muda. Não houve um ontem; não aconteceu como vocês pensavam que tinha acontecido. É muito mais amplo e mais colorido. Isso lhes trará uma nova consciência do que vem a seguir.

Neste momento, têm uma visão muito estreita do que vem a seguir. Tipo: “Bem, determinadas coisas certamente acontecerão amanhã.” Vocês meio que seguem essa progressão linear sem acharem que têm escolha ou que haja diversificação no amanhã, ou, digamos, na experiência seguinte. Mas, à medida que abandonam a linha de tempo, percebem: “Oh, meu Eu Deus, [algumas risadas] tem
muito
mais coisa lá fora!” Não tem só um chapéu rosa na previsão para amanhã. Tem azul e amarelo. Tem um boné. Luvas. Tudo se abre. É um tanto assustador, de fato, porque, de repente, vocês entendem que, talvez, seja algo um pouco arrasador. Mas não é. Vocês respiram fundo. Vocês respiram fundo.

Assim, queridos Shaumbra, um ponto importante é que o passado não é o que acham que é. Parem de brigar comigo por causa disso. Parem de se prender a ele. Deixou de cair bem em vós. É uma roupa fora de moda, o seu passado. (...)»

Nota: As Jornadas Multidimensionais são um momento de encontro destinado a quem já participou no workshop do mesmo nome ou na versão prévia das JM.

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